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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Toledo

Saímos bem cedo de Madri, de trem, não era o de alta velocidade mas como vocês podem ver pela foto, parece mais o interior de um avião do que de um trem, tem cobrador (aquele cara que vai pedindo o bilhete e furando) e as poltronas são bem confortáveis. Pela janela a paisagem é bem diferente, admira-se que consigam desenvolver plantações enormes naquele solo que, aparentemente, para um leigo como eu, se assemelha a um semi-árido porém mais recheado de pedras. Só vendo pra entender.


Chegando na estação, que parece um castelo, a temperatura estava em 40° celsius, pena o termômetro ter virado antes que eu pudesse registrar a marca, mesmo assim, fica a prova de que o verão espanhol chega a temperaturas impressionantes também.


Na estação há um bar com algumas mesas ao ar livre, como um jardim, bem bonitinho e lá, enquanto meu irmão me dava uma pequena aula sobre Hugo Chaves, degustávamos algumas "canhas", mas isso foi no final do dia enquanto aguardávamos o trem de volta, mas primeiro vamos à Toledo.

Logo ali havia um ponto de ônibus, pois a parte histórica da cidade, dentro dos muros do castelo e tals, fica como sempre no alto de uma montanha, eram posições estratégicas para evitar as invasões, assim optamos por subir de "busão" e descer a pé no final do dia.


Ruas estreitas, prédios seculares, portas enormes de madeira e ferro que nos remetem a um tempo distante, o pavimento de pedra convida a imaginar os sons que deviam emanar dos cascos ferrados dos cavalos batendo nas pedras durante a idade média, devia ser bem legal, mas a idade das trevas deve ter sido muito difícil, fiquemos com o glamour das armaduras, espadas, castelos e catedrais, aliás, muitas e belíssimas igrejas se projetam nesse lugar.

Andamos muito, por toda a cidade, circulamos Toledo quase toda por fora dos muros, andamos às margens do rio Tejo e pelo caminho de Dom Quixote, foi cansativo mas valeu a pena.

Almoçamos em uma lanchonete, ahh, ia me esquecendo, quase tudo estava fechado na hora do almoço, o pior é que é verdade. O almoço foi regado com uma jarra de três litros de Sangria, bem gelada e com rodelas de laranja e de limão, mesmo sendo um apreciador da cerveja tive que me render a esta bebida típica espanhola que é deliciosa. Aproveitando que toquei no assunto, em Madri conheci uma outra bebida típica e também deliciosa o Pacharán, um tipo de licor de origem Basca feito a partir de um fruto chamado endrina, se bebe colocando uma pedra de gelo dentro do copo e cobrindo-a com a bebida, é muito bom.
Dica, selos são vendidos somente em Tabacarias que abrem geralmente por volta das 17h, portanto, deixe para escrever os postais no final da tarde enquanto degusta uma boa cerveja.
As construções são magníficas e dispensam comentários.

Fico por aqui, apreciem as fotos.
¡Salud!


Bruxelas-Tournai-Lyon-Madri

Saímos de bruxelas a caminho de uma cidadezinha chamada Tournai, a idéia era encontrar dois amigos de Elise (amiga francesa de meu irmão que encontramos em Bruxelas) e que nos dariam carona até Lyon. Dois malucos que tinham ido a Holanda para pegar uns "bagulhos" e passado na Bélgica para comprar algumas cervejas. Enquanto esperávamos pela carona, demos um giro pela pequena cidade, cheia de monumentos e igrejas, foi lá que encontrei uma cerveja maravilhosa em um pequeno Bistrô, podem me chamar de doido, mas como nunca havia visto ou bebido esta maravilhosa espécime, pedi à proprietária, ou melhor, Elise pediu em bom francês, para que me desse a garrafa, por se tratar de uma garrafa com fecho metálico reutilizável, o fabricante, uma pequena cervejaria nos arredores da cidade, recolhe as garrafas vazias nos estabelecimentos e as reutiliza, daí a necessidade de pedir que o vasilhamen me fosse dado ao invés de simplesmente "pegá-lo". O dia estava ensolarado, apesar da baixa temperatura, e demos um cochilo na calçada da estação, pena não ter fotos disso, pois todos os três dormimos até que os franceses chegassem.

Foi uma viagem tranquila apesar de longa, uns 600Km, mas o que me chamou a atenção foram os pedágios, nenhuma pessoa nas cabines, somente uma máquina ao estilo caixa eletrônico onde você coloca o dinheiro, pega seu troco e libera a cancela. Aqui no Brasil o "Sem Parar" é mais prático.

Ficamos três dias em Lyon, visitamos os anfiteatros romanos em perfeito estado de conservação, uma amostra do que foi essa cultura no passado, é uma obra impressionante.

Uma das coisas mais legais que vivenciei em Lyon foi uma noite em um barzinho típico, nada demais, não fosse a música ao vivo, uma experiência diferente, um músico solitário alternava entre o piano e o acordeon tocando músicas típicas da frança, bom, até aí nada demais certo? Certo. O diferencial era a platéia, os clientes do bar iam lá para cantar, nada de caraokê, cantavam todos juntos acompanhando o simpático artista, pastas com as letras das canções circulavam entre as mesas e o pessoal se divertia a noite toda cantando e bebendo, como se fossem todos amigos, como um único grupo, isso foi bem legal. Para voltar pra casa d Elise, pegamos duas bicicletas públicas em um dos vários pontos da cidade onde ficam disponíveis para os usuários, outra coisa muito bacana, rodamos por quase uma hora pedalando pela cidade e sem gastar um tostão.

Dalí retornamos para Madri. Colocarei algumas fotos sobre as cidades do entorno que visitamos, Toledo e Segóvia, mesmo fora da cronologia, vale a pena comentar.
Aliás, quase nada de cerveja por aqui, não é?
Mesmo assim, Prosit!!!

sábado, 19 de dezembro de 2009

Smurfs e TinTim...Asterix e Obelix...

Quem não conhece?
Pois é, realmente é difícil encontrar alguém que não conhece pelo menos um deles, idosos, adultos, homens e mulheres, não há uma regra, no museu dos quadrinhos em Bruxelas todos voltam a infância.

Mesmo antes de irmos ao museu já se nota pela cidade a paixão pelos quadrinhos, não raro encontrar painéis gicantes nas laterais dos edifícios com cenas interessantes e bem humoradas, não sei o certo se posso chamar de grafite, acredito que não, são realmente "cartoons" ao ar livre, muito legal ver como os espaços são aproveitados.

Comemorava-se o cinquentenário dos Smurfs que lá se chamam "Les Schtroumpfs" ficamos algumas horas admirando os personagens e relembrando os desenhos animados. O museu leva o nome de "Centre Belge de la Bande Dessinée" é bem interessante e reúne obras de vários artistas como Hergé (TinTim), André Franquin (Spirou e Gaston Lagaffe), Edgar P. Jacobs (Blake e Mortimer), Pierre Culliford - Peyo (Smurfs), Albert Uderzo e René Goscinny (Asterix), e muitos outros.

Quando passar por Bruxelas, não deixe de visitá-lo.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

O Paraíso

Bê

de Bom, de Beer, de Breda, de Breja, de brasileiro, de Bélgica, de Bruxelas...

De trem chegamos nessa que é a capital mundial da Cerveja, da boa cerveja, na minha opinião as melhores do mundo. Já eram mais de 19h, começava a escurecer, saímos da estação e, como sempre, procuramos um mapa para nos localizar, outro ponto pros europeus, todo ponto de ônibus tem um mapa da redondeza com indicações turísticas, não há aperto, miramos os albergues mais próximos e lá fomos nós em busca de um lugar para tomar um banho e descansar. Depois do calor na Espanha, da Chuva na Holanda, chegou a vez do frio na Bélgica, um final de verão de 11°C, sim eu disse verão, mas isso sequer arranhou a maravilha que vivemos lá.

Foram três dias de puro êxtase, era o final de semana do Beer Weekend Paradise, de longe a melhor festa de cerveja que já pude visitar. Na edição de 2008 foram nada menos do que duzentos tipos de cerveja diferentes: Pils, Amber, White Beer, Trappist, Geuze/Lambic, Fruit Beer, Strong Pale, Strong Brown, Red-Brown, entre outras e, com certeza absoluta, não estavam lá todas as Belgas.


A festa é bem legal, montada no centro da Grand'Place, lota do início ao fim, e só se bebe cerveja em copos de vidro específicos de acordo com a cervejaria e o tipo de cerveja. Há exceções é claro, como a cerveja feita com adição de côco que era servida numa cuia feita com a casca da fruta polida, muito bacana!

Tomamos mais de setenta tipos diferentes, haja tampinhas, é, tampinhas, na verdade você precisa comprar tampinhas para poder pegar a cerveja escolhida nas barracas das cervejarias, funcionam como fichas e custam um euro cada, assim, você não manipula dinheiro no interior da festa e pode escolher cervejas de duas a cinco tampinhas o copo.


La conhecemos as maravilhosas cervejas Kriek, dentre as quais a Mystic impera absoluta. Tomamos também a famosa Deus e como disse, a lista é enorme, vale a consulta ao site da festa para verificar toda a "carta", vale muito a pena. No ambiente da festa não se vende nada para acompanhar as cervejas, nenhum petisco, mas logo na entrada havia uma carrocinha onde um simpático casal vendia mariscos e escargot, uma ótima pedida para a ocasião.

Visitamos também durante esses dias os principais locais "cervejísticos" de Bruxelas como o A La mort Subite onde fomos muito bem atendidos por uma garçonete "gordinha" e super simpática, o famoso Delirium Café com suas mesas feitas dentro de tanques de brassagem de cobre e seu porão com shows ao vivo, a classica Brasserie Cantillon onde provamos as famosas Geuze ou Gueuze, que é um tipo muito particular de cerveja, não muito fácil de se apreciar, entre outros. Tomamos muita cerveja também em pequenas lojinhas, geralmente de imigrantes, onde haviam um sem número de opções a um preço bem menor que o da festa e dos bares.

Como sempre, algo além da cerveja precisa aparecer no blog, no caso de Bruxelas foi o lixo na rua no período noturno que me chamou a atençao, embora embalados em sacos próprios, as pilhas nas esquinas não ficam nada a dever aos lugares menos limpos do planeta, a imagem é feia mesmo, e serve de aviso aos menos atentos que vivem achando que o brasileiro é que joga lixo na rua, para ver, basta sair dos eixos turísticos das cidades européias, tudo estará lá tanto quanto aqui.

Fica um aparte também para os Albergues, tudo muito bom a um ótimo preço.

Prosit!!!


PS - Já ia me esquecendo, Bruxelas é a capital mundial dos quadrinhos o que merece um próximo capítulo.

Começa o Beer Tour...

Tomamos o avião para Holanda Madri-Heindoven, na verdade, não ficamos mais que duas ou três horas lá, embora isso não tenha nada a ver com cerveja, preciso dizer que fiquei muito surpreso quando, na estação de trem precisei ir ao banheiro...(rs)..., de cara as diferenças começam a aparecer, uma única senhora administrava os banheiros Masculino e Feminino, que eram visíveis um ao outro, não havia nenhuma parede os dividindo, além disso, pude verificar que aquela senhora falava nada menos do que cinco, isso mesmo, cinco idiomas, e assim mesmo trabalhava no banheiro da estação ferroviária, grande choque cultural, pois, sem qualquer menosprezo à função, aqui no Brasil, quem fala fluentemente cinco idiomas não estaria faxinando banheiro e, diga-se de passagem, aquele estava impecavelmente limpo e organizado, mas não se iludam, não digo isso por achar que lá é melhor que aqui, acho que as pessoas de lá valorizam qualquer trabalho e os mediocres daqui desprezam algumas ocupações, é isso...

Nosso próximo destino era Berkel-Enschot, para quem não se "achou" ainda essa é a localização do mosteiro trapista holandês que produz a maravilhosa La Trappe, e lá fomos nós de "busão", o cansaço era grande, pois passamos praticamente a noite toda no aeroporto de Madrid, dormindo no chão mesmo como as outras "mil" pessoas que lá estavam aguardando seus vôos, então dormimos no ônibus.

Uma coisa legal que o transporte coletivo possui lá na holanda é um letreiro no interior do ônibus que mostra o nome do próximo ponto pelo qual você passará, assim você pode ficar mais tranquilo quando for a primeira vez que vai para um determinado local ou se estiver distraído o letreiro te ajuda a não perder o ponto. Não sei como são atualmente os ônibus em São Paulo, mas quando eu os utilizava não havia isso não, pra saber o ponto só falando com o cobrador...aliás, lá é o motorista mesmo quem cobrava.

O lugar é muito bonito, a estrada arborizada faz uma curva bem em frente ao portão principal, olhando de longe parece que a pista acaba ali, pena que a foto saiu ruim... Fizemos aquela tradicional visita à fabrica, como em todas as cervejarias, primeiro assistimos a um filme que conta a história do mosteiro e de sua cerveja, depois a parte antiga e desativada onde a cervejaria começou e por fim a produção atual, foi muito interessante, mas para quem esperava ver monges cuidando da brassagem foi meio frustrante, dois ou três funcionários e um robô cuidam de tudo, pois é..., mas a cerveja é mesmo maravilhosa, você paga pela visita e tem direito a duas cervejas, porém, como bons brasileiros, fizemos amizade instantaneamente com a coordenadora do bar e adivinhem?Tomamos mais duas por conta da casa, inclusive ganhamos uma cerveja que o mosteiro produz exclusivamente para os EUA, a TILBURG's Dutch Brown Ale, muito boa, diga-se de passagem. Preciso registrar também que nossa turma na visita era formada por quatro pessoas: eu, meu irmão Tadeu e duas senhoras alemãs, por isso a explanação durante a visita foi 80% em alemão e 20% isso não atrapalhou a programação.

De lá para Breda pegamos outro ônibus, na holanda você pode comprar um passe que serve para o dia todo, assim, como para Breda era praticamente um circular, utilizamos o mesmo passe, uma boa economia para quem está de "mochilão" por aí. Em Breda uma chuvinha chata nos persegue por todo o tempo que estivemos por lá. Cidade bonita e pequena, uma pena não ter mais a cervejaria, pois a InBev a comprou e fechou ...infelizmente... fora a cervejaria, nada de mais, encontramos uma senhorinha muito simpática quando tentamos obter informações sobre onde nos hospedar que disse ter parentes com nosso sobrenome, sumiu da mesma maneira que apareceu. Interessante também na Holanda é a quantidade de bicicletas que se vê, principalmente nas estações de trem, um mar de bikes amarradas; há ciclovias por todo lado e pode-se andar tranquilo com a "magrela" por lá.

Ficamos num hotelzinho mixuruca, pois não tínhamos opções, caro e estranho parecia saído de um daqueles filmes de máfia, não vimos a cara de ninguém além da recepcionista que parecia estar alí devido ao tráfico de mulheres do leste europeu, na escada de incêndio externa, uma boneca inflável dava o toque final, lembra disso Tadeu??? ...foi bem engraçado ficar ali.

Mais uma vez ser brasileiro fez a diferença, como chegamos um pouco tarde na cidade quase tudo já estava fechando, fomos comer e tentamos tomar uma cerveja em um bar próximo, quando entramos o garçon foi logo avisando que estava fechado, mas pedi somente que nos vendesse uma cerveja, ele consultou o gerente, em bom flamengo é claro, e a resposta foi "Como são brasileiros pode atender!", tomamos duas cervejas cada um e fomos dormir, acordariamos bem cedo para seguir viagem com destino a Bruxelas.

Ahh, a cerveja era Heineken, a Holandesa, é claro!!!!
Prosit!!!

sábado, 21 de novembro de 2009

España

Até Madrid nada de mais, lá nem todo mundo pede a marca de cerveja que está bebendo, entra num bar, senta, pede uma "caña" e pronto, lá vem uma "loira" acompanhada de "Tapas" para beliscar (sempre de graça!!!), pede a segunda e voilá, não é que vem outra cerveja, as vezes diferente da primeira e melhor e mais beliscos, cada vez melhores também, e assim vai. Verdade que há muitos lugares onde você sabe e pede o que quer beber, sejamos justos, mas no geral o pessoal não se importa muito não, pra confirmar isso basta verificar nas praças onde os "chinos" ficam vendendo "Mahou" (a vermelha é ruinzinha... a verde até dá pra tomar gelada), mas na madrugada vai, pois depois das 03h nada de bar aberto. Achou tarde???...num lugar onde até as 22h tem sol no verão e faz 38°C até as 20h é cedo para fechar um bar.

Em Madri visitamos museus e vários bares, omos ao museu do Prado ver um quadro de Diego Velázquez 'A Rendição de Breda' na Holanda, mas o que o madrileño faz mesmo nos finais de semana de calor é ir ao parque, já que não tem praia, assim, lá fomos nós ao parque "El Retiro", o lugar é bastante agradável e fica transbordando de gente, famílias, casais, grupos de amigos, bandas improvisadas, rodas de samba e batuques diversos além de grupos de malabares.


Nesta foto meu irmão Tadeu pratica suas habilidades "malabarísticas". Foi um período muito legal, conheci muita gente do círculo de amizades dele, pessoas bem legais e que ficaram na memória. Tomamos muita cerveja, passeamos muito e andamos a pé "pra cachorro", também não esquecerei do "futebol" que jogamos com um sapato pelas ruas de Madri numa madrugada...voltamos por instantes a uma infância que não tivémos juntos, já que temos 13 anos de diferença de idade.
Visitamos também cidades nos arredores de Madri, Segóvia e Toledo, falemos sobre elas depois...para quem curte cidades medievais são passagem obrigatória.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Visitando o velho mundo...

Resolvi, depois de muito analisar as alternativas, que faria uma viagem à Europa. Pois é, há muito tempo desejava conhecer alguns lugares, mas a oportunidade ainda não havia aparecido. Meu irmão mais novo estava na Espanha há quase um ano estudando e diante da chance de ficar alguns dias com ele, somada a possibilidade de viajarmos juntos, elaborei um pequeno roteiro dos paises que queria conhecer e planejei minha ida a Madri. Houve uma mudança entre planejado e realizado, mas tudo bem...

O roteiro original era:

Espanha - Holanda - Bélgica - Rep. Tcheca - Alemanha

Contudo, devido a algumas circunstâncias, ficou assim:

Espanha - Holanda - Bélgica - França

Detalhando nosso itinerário:

São Paulo-BRA - Madrid-ESP
Madri-ESP - Eindhoven-NED
Eindhoven-NED - Berkel-Enschot-NED
Berkel-Enschot-NED - Breda-NED
Breda-NED - Brussels-BEL
Brussels-BEL - Tournai-BEL
Tournai-BEL - Lyon-FRA
Lyon-FRA - Madrid-ESP
Madrid-ESP - São Paulo-BRA

Cada trecho possui alguma história pra contar, a maioria envolvendo cerveja, uma ou outra castelos e ruínas, mas a melhor de todas foi Bruxelas...ahh...que saudade...volto assim que puder...

Detalharei cada um deles a partir de agora.

Prosit!!!

domingo, 15 de novembro de 2009

E descobrimos a melhor feira do Brasil!!!

Agosto de 2007.

Como sempre, por acaso, vasculhando a internet numa noite qualquer, procurando oportunidades e informações sobre cerveja, me deparo com um site interessante http://www.brasilbrau.com.br/, ao acessar descubro a existência de algo bem legal e oportuno.

Mostrei ao pessoal e lá fomos nós (Fábio, Irapuam e eu) para conhecer esta que na minha modesta opinião, é a melhor feira do Brasil. Não ficamos famosos, mas aparecemos até na Globo News...não acredita???...clique aqui para ver...quem nos conhece poderá verificar aos 3:08 minutos de reportagem onde aparecemos por longos quase dois segundos...

Conhecemos naquele ano várias cervejarias novas (para nós) como a Backer e a Bierland, vimos muitas alternativas para pequenos empreendimentos e conversamos com vários expositores e empresários, pois novamente a possibilidade de montarmos algo florescia.

Para mim essa feira foi muito importante, pois tomei contato com "A Cerva", não...não é somente um apelido para cerveja, é uma associação presente em vários estados do Brasil, vale a pena conferir. Lá percebi que muita gente já estava nessa de fazer cerveja em casa e isso me animou ainda mais...

Pena a feira acontecer somente a cada dois anos...pena mesmo!!!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

E veio o MBA...

Eis que surge uma oportunidade de fazer MBA na FGV..."peraí"... e o que isso tem a ver com a cerveja? Na verdade tem e muito, logicamente eu não imaginava que haveria alguma conexão, mas no decorrer daqueles dois anos de "viagens" entre Santa Cecília e Alphaville, sempre revezando o volante com o amigo Irapuam, acabamos por cruzar mais uma vez o caminho que poderia nos levar ao "Território da cerveja".


Quem já fez um MBA (ou algo parecido) sabe que existe aquela coisinha legal chamada TCC, e adivinhem? Isso mesmo!!! Como o tema do trabalho era livre escolhemos algo sobre cerveja, obviamente o trabalho foi sério e considerou todas as matérias aprendidas durante o curso e foi de grande valia para aplicarmos os conceitos de Gestão Estratégica que nos foram repassados.


Nascia o segundo embrião (ou segunda tentativa) de colocar o sonho em prática e, em uma aula de Análise do Valor no primeiro módulo com o professor Martius surge a Ourbeer®. Foi o nome de batismo dado pelo Naka a uma empresa fictícia que nos acompanharia por todo o curso.


Entre churrascos na casa do Chico em Alphaville, almoços na casa do Mauro em Santana, aulas, provas e pesquisas o TCC foi tomando corpo e, é claro, a vontade de transformar a idéia em negócio também. Mais de 100 páginas, um plano financeiro completo, ROI de 18 meses, Comunicação visual e plano de marketing definidos...tiramos nosso 10 (dez) no final do curso, mas infelizmente somete 3 dos 5 prováveis sócios estavam decididos a continuar, contudo, 2 dos 3 somente topariam se todos os 5 aceitassem o desafio...logo...mais uma vez "alone in the dark", porém algo me dizia que havia "uma luz no fim do túnel"...

Pesquisas e projetos!!

Pois é, acabei ficando sozinho na jornada em busca do "ouro". Sorte ser uma pessoa persistente, caso contrário teria acompanhado meus colegas de "W.O." e nunca chegaria a produzir cerveja.
Não sei quantas vezes entrei na loja de equipamentos para cozinha industrial naquela ruazinha perto de Santa Cecília (centro de São Paulo) para fazer orçamentos. Também perdi a conta de quantos desenhos de um sistema de produção que aproveitasse o calor, a água quente, a gravidade, enfim, foi a vontade de criar algo novo e melhorar o equipamento que havia visto no curso que me manteve focado nesse objetivo.
Aqui deposito um dos meus desenhos, já com pedido de patente em trâmite, para a produção caseira de cerveja, aparentemente é o mesmo conjunto de caldeirões que todo mundo que faz, fez ou viu fazer cerveja já conhece, contudo, com algumas "modernidades" que o tornam semi-automático para facilitar o trabalho braçal. Ainda levarei algum tempo construindo o protótipo, mas essa é uma história para alguns capítulos a frente.

Prosit!!!

domingo, 8 de novembro de 2009

Segundo Round!!!

Retornamos do curso com muitas idéias e alguns sonhos esboçados, afinal pareceu termos encontrado a peça que faltava para nossa alternativa de negócio próprio, já que todos nós (os quatro aprendizes: Fábio, Felipão, Marcos e eu) há algum tempo falávamos em montar um bar para ir, aos poucos, criando uma alternativa viável para o futuro.

Croquis de equipamentos, receitas, sites, se iniciava uma febre que para alguns foi momentânea, mas felizmente para mim não, já que dois meses depois Felipão e eu voltávamos a Campinas para degustar aquela que teria sido nossa primeira experiência na fabricação de cerveja.

Realmente a cerveja ficava muito boa, a que produzimos no curso, uma Golden Ale, estava deliciosa, os 15 litros duraram cerca de 20 minutos, sorte haver mais um barril de 15 litros de cerveja escura para abastecer o evento e saciar a sede dos participantes.

Voltamos para São Paulo transbordando idéias uma vez mais, mas parou por aí, os três mosqueteiros desistiram e abandonaram D'Artagnan à sua própria sorte.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Origens!!!


Minha "saga" começa nos idos de 2005, ano em que por descuido acabei por acessar um site sobre cerveja artesanal, o site? http://www.cervejaartesanal.com.br/ do amigo Afonso Landini.
A idéia de se produzir cerveja em casa, no fogão???...com panelas e baldes...foi no início algo para se desconfiar, mas eu e outros três amigos decidimos "pagar" (literalmente) para ver, e lá fomos nós para Campinas, interior de São Paulo decididos a descobrir os segredos da transformação do malte em "ouro".
No curso surge o embrião do que pretendo, em pouco tempo, transformar em uma cervejaria, ficamos fascinados pela simplicidade do processo que, embora cercado por detalhes e segredos, não é algo complexo, sem deixar, contudo de ser envolvente e desafiador.
Ainda no mesmo dia tivemos o prazer de saborear uma cerveja artesanal, turva, encorpada e para nossa felicidade abundante se pensarmos na relação litros/pessoa...difícil foi acreditar que o que estávamos ingerindo havia sido produzido da mesma maneira que pouco antes experimentamos fazer durante o treinamento, boas horas passamos naquele quente sábado de abril.
O registro dessa "debutancia" está publicado no site "A Turma" na seção de fotos, participamos do terceiro grupo, quase desbravadores... "ver fotos".
Prosit!!!
Cerveja Artesanal Cerveja Experimental Armonizações Turismo cervejeiro Equipamentos para cerveja caseira Dicas de cerveja Bares Cervejarias Oktoberfest Análise sensorial Processo caseiro de produção de cerveja Belgica Holanda Trapistas Mergulho Densidade Garrafas

Inauguração!!!

Seria interessante explicar um pouco do real motivo que me levou a criar esse espaço, mas não sei ao certo se alguém vai ter muita paciência para ler, portanto, em poucas palavras, o fascínio pela história desta maravilhosa bebida de tantas faces e o desejo de contar aos interessados em iniciar neste que considero um "Ramo da Alquimia" (por assim dizer), combinado com um ingrediente inevitavelmente presente nos nossos dias, o famigerado "stress". Tal combinação resultou na decisão de depositar aqui minhas alegrias advindas do fabrico de Cerveja Artesanal.
Que seja este um local onde possamos trocar informações e enriquecer a experiência de se apreciar a boa cerveja.
Prosit!!!